*reciclagens*-*artesanato*

Saturday, November 25, 2006

Outra coroa de Natal

A época é propícia, portanto continue-

mos...

Por este andar aproveito para pedir uma

compensação económica à Danone pela

publicidade que vou fazendo às suas pro-

postas alimentares!

Como se pode ver os frasquinhos foram outra vez cortados para lhes retirar o

gargalo, e no fundinho fiz um furo para poder enfiar um arame macio em argola.

Poderão colorir os "sininhos" com sprays, com canetas de acetato, com Glitters

com vernizes das unhas, sei lá.

Só estas sugestões já me dão vontade de rir, pensando que de cima não vem

nenhum incentivo nem ajuda económica para estimular os professores a dedicar

algum tempo à Expressão Plástica.

Como para todas as coroas tem de se ter um arame forte, moldado em arco que

vai servir de suporte .

A parte mais "dificil" é agora enfiar todos aqueles sininhos pelo arco até ficar

bem carregadinho...

No fim, vamos procurar nas gavetas restos das fitas das prendas que fomos rece-

bendo e enfeitamos a coroa.

Este tipo de coroa tanto se pode pendurar na parede como colocá-la em cima da

mesa, pôr-lhe uma vela no meio e aí temos um Centro de Mesa Natalício...

Falando dos de Cima, não esqueçam que

este tipo de trabalhos ajuda a desenvolver

a imaginação, melhora a destreza manual,

tem mais valor porque foi feito por nós, di-

minui os excessos de produtos descartá-

veis e, ajuda a relaxar dos «stresses» que

não conduzem a nada de bom.

Bom fim de semana e fiquem com uma

bjoca da 3a

Thursday, November 23, 2006

buddies e pernocas


Nem sempre as bonecas são lindas

elegantes e tudo o mais que faz das

Barbies as mais desejadas na vida.


Felizmente para as menos bonitas

há quase sempre uma compensação

e neste caso, como todas as boas ami-

gas são fôfas, macias e muito "abra-

çáveis.

Além disso são muito boas companheiras para dormir principalmente quando começa a fase

dos medos e tanto servem para meninas como para meninos.


A Pernocas

Como se vê pela foto está ao colo da minha neta de 9 anos que é uma calmeirona.

Foi feita em grande parte com restos de tecidos dados por uma amiga e a cabeleira com lãs

que também me deram.

Tem Razão! Sou uma viciada em reciclar!

Nunca fui de estragar mas depois de ter visitado países como a Tailândia, India e Brasil até

tenho vergonha de ver o que por cá se estraga. Em Bombaim vi uma mulher que ganhava a vida

a vender caquitos centimétricos de espelhos.

Eram tão pequenos que a única finalidade que lhes posso imaginar seria para os arredondar e

aplicá-los nos bordados. Não descortino para que mais podiam servir de tão minúsculos...

Já lá estive há 13 anos mas nunca mais consegui ver o vidreiro a atirar tiras de espelho para o

lixo, sem pensar como aquela indiana se sentiria riquissima se uma vez por semana lhe saísse

no "euromilhões" uma tira daquelas.

Lembrem-se disso!

Acabo com 1 bjoca da 3a

Wednesday, November 22, 2006

coroa de natal

Mais uma vez um enfeite natalício feito de recicla-

gem...


Um arco de arame de zinco (+ ou- com 2mm de

espessura), cujas pontas virei com um alicate de

modo a encaixarem uma na outra.

O que serviu para encher o arco?


Que tal as "esponjas" que protegem as papaias e mangas que vemos no Jumbo ou

outra qualquer mercearia?

Dobrei-as ao meio e enfiei-as todas pelo arco.

O problema é quase sempre o mesmo. O branco realça muito pouco mas, como

tinha um monte de amostras de cortinas daquelas transparentes e de cores dife-

rentes resolvi dar uns laços com elas entre as esponjas.

No cimo com outros bocados de tecidos coloridos só foi preciso dar mais um "la-

çarotão" bastante farfalhudo.

Bom trabalho!




Continuo sempre à espera que me mandem su-

gestões vossas para dividir com outras pessoas.

Os Educadores e Professores são normalmente

obrigados a puxar pela sua imaginação para

colmatar a falta de materiais com que lutam.

Não as guardem só para vós!!!

Até à próxima com uma bjoca da 3a

Monday, November 20, 2006

mais reciclagem

Móbile Natalício

Para o executar utilizei garrafinhas plásticas

dos produtos que nos garantem a fartura de

"bichezos nos intestinos", ovinhos de plástico

que os cafés vendem à criançada, umas contas

velhas para prenderem os «sininhos» pelos fios

abaixo e um cabo de sombrinha que apanhei

no lixo.

Os ovinhos são furados, e o fundo das garrafinhas a mesma coisa usando a boa da

velha agulha de crochet depois de se ter cortado o gargalo às ditas. Ficariam mais

engraçadas se cortadas com uma tesoura de bicos, mas...como nem todas tem es-

se luxo na Escola, usem a tesoura normal cortando mais diagonalmente para lhes

dar algum sainete.

Ao longo da sombrinha fiz alguns furos com um berbequim e depois só foi montar.

Claro que podem e devem colorir as garrafitas, usando o que sugeri para as estre-

las. De certo que coloridas encherão muito mais o "olho"!

Uns lacitos de fitas coloridas pelos fios abaixo também podem ajudar.


Numa das minhas primeiras postagens já ensinei a fa-

zer uma coroa de Natal. Espreitem pois pode ser uma

sugestão que vos ajude.

E agora uma bjoca da 3a

tábua de queijos


Tábua, tábua não será mas a

finalidade é mesmo a de ser-

vir queijos e como podem ver

ficam lindas.

Foi feita com bocados de vidro

cedidos pelos meus "amigos"

vidreiros e nem imaginam o

que dava para as mostrar a cer-

tas pessoas responsáveis por

ditas "reciclagens" que me garantiram que o único vidro que pode ser reaprovei-

tado é o das garrafas.

Países ricos como os Estados Unidos até pavimentam chão com bocados de vidro!

Por cá só se aproveita o que os artesãos de Fusing transformam em cinzeiros, jar-

ras e outras peças que já transbordaram no mercado.

Em decoração pouco ou nada se vê e nem imaginam o que já vi utilizado pelos

decoradores brasileiros neste campo. Também nem sonham o problema que os

restos constituem para os vidreiros. Não podem colocá-los nos vidrões e para os

despejarem em aterros tem que pagar por cima.

Alguns mais próximos da fronteira arranjam um contentor que depois de cheio é

vendido aos Espanhois que além de pagar pelos restos ainda os vem cá buscar.

Que saberão eles acerca da sua utilização que nós desconhecemos?

Sunday, November 19, 2006

Finalmente...

Finalmente... porque foi dificil de

"parir" a solução que me agradasse

a 100%, mas depois de grandes ba-

talhas noturnas...cheguei lá!

Em Agosto tive a sorte de passar dois

miseráveis dias em Praga. Digo mise-

ráveis porque, tenho o grande

privilégio de já ter viajado alguma coisa e garanto-vos que Praga foi a

cidade mais linda que já vi na Europa e tudo o que seja uma

permanência de menos que 5 dias neste sítio é vergonhoso.

Além de que é um país com artesãos de um bom gosto e imaginação

extraordinários onde artesanato é mesmo artesanato, não toneladas de

bonecos iguais saídos de fábricas das Caldas ou ainda pior importados

directamente da Tailândia.

A partir de algo que vi por lá, noutra técnica e um trabalho indiano que

vi na Galiza, resolvi engendrar as écharpes que vos mostro hoje e salvo

a minha imodéstia, estão de "encher o olho" à mais exigente.

As laranjas ficam um espectáculo, as ameixa estão na moda e as azuis

com umas calças de ganga um espanto.

E já me vou porque a vida não é só isto e esta altura do ano é ainda

a melhor para se vender «unas coicitas» que nos saiem das mãos...

Assim parto deixando-vos com 1 grande bjoca da 3a


Friday, November 17, 2006

mobile dos fundos


Mobile dos fundos

Chamei-lhe assim por ter sido feito com

fundos de garrafas de pet, tipo Seven-up

e Coca-cola que recortei como se pode

ver na foto.

A "cruzeta" do mobile foi feita com uma

vareta de sombrinha partida ao meio.

Arranjei tantas contas já velhas quantos os fundos das garrafas,

ovinhos de plástico dos que os míudos compram nos cafés e fio

do que houver.

Tanto os fundos das garrafas como os ovinhos tem de ser furadas

e para isso, nada como um berbequim mas, em ultimo caso até se

faz com uma agulha de crochet aquecida na boca do fogão.

Agora é só montar o móbile com todos estes restos e alguma paci-

ência.


Bem espero que a ideia vos aju-

de a enfeitar as vossas Escolas

já que, pelo que tenho observa-

do, as finanças não melhoraram

nada com os "verticalismos"...

Uma grande bjoca da 3a

Thursday, November 16, 2006

Estrelas de Natal


Ele vem aí mais uma vez, o Natal e com ele novamente

uma época de excessos em tudo, até na "produção de

lixo.

Andámos o ano todo a sofrer as consequências climáti-

cas da nossa falta de respeito pela Natureza, mesmo

com as chamadas de atenção dos especialistas na questão, mas...isso é pa-

ra os outros!

Como ex-professora que sou, penso que se não forem os formadores a in-

sistir com os alunos que nos passam pelas mãos e a lembrar-lhes que tem de

defender o seu futuro no planeta já que a maioria dos que governaram até

agora, pensam que o mais importante é encherem-se de dinheiro seja qual

for o preço a pagar, aí vai uma sugestão ecológica para enfeitarem a vossa

Escola.

As garrafas ideais são as de água Penacova e Luso que tem os riscos bem

marcados. O tamanho é indiferente, mas tem de ter uma marca de estrela

no fundo. Cortem 2 para cada estrela na altura mais ou menos de 10cm.

Faça pontaria com a tesoura às cinco pontas da estrela do fundo e corte.

Agora "afunile" as 5 pontas. Revire as pontas das 2 estrelas e agrafe-as

formando a estrela final que ficará assim volumosa. Os fundos das 2 garra-

ficarão de "costas" uma com a outra.

Isto é um contra-senso mas como nenhuma escola onde trabalhei tem

dinheiro para sprays ecológicos, antes de agrafar as estrelas dei-lhes uma

cor com restos de tintas de carro. Depois de secas e agrafadas os alunos

podem decorá-las exteriormente com o corrector branco que já quase todos

possuem, com restos de vernizes das lojas chinesas, ou se forem ricos... com

"gliters" dourados, prateados ou outros ! (deixem-me rir)

No fim enfiam uma fita numa das pontas da estrela e pendurem-na. Vão ver

o vistaço que faz!!!


Esta reciclagem foi-me ensinada por uma educadora da zona da Lagoa.

Acreditem que não há como uma boa educadora para inventar "idiotices "

baratas e vistosas. Para ela um grande obrigado e para vós uma bjoca

da 3a




































































































Tuesday, November 14, 2006

E de Setúbal...


Na verdade ao fim de 2 meses de ausência, lá

consegui uma alma caridosa que me ajudasse

a "desencalhar" da dificuldade que me tinha

fora de combate há tanto tempo !


Utilizando tabuleirinhos de madeira colorida com

pátine própria, os normais azulejos de chacota pintados com tintas de alto

fogo e finalmente vidrados na mufla, a única coisa que tem de diferente é o

tema que elegi.

Moçambicana de gema, há 30 anos "fui escolhida" para viver em Setúbal

e apezar da crise teimo em tentar que esta terra se orgulhe de cenas e

lugares típicos.

Tem sido muito díficil mas como dizia o meu avô:

"O díficil faz-se, e ao impossível dá-se um jeito"

Como boa taurina, sou teimosa que nem o dito animal e cá continuo a tentar



Fiquem com as duas sugestões e um

montão de bjocas da 3a