É croata...

Encontrei-o nas minhas férias de Verão num pequeno mercado de rua.

Lá como cá vê-se vender muita coisa que é comum a todo o Mundo mas num cantinho um pouco afastado uma velhinha tinha este mimo ao lado de uma cesta cheia de anjinhos de vários modelos.

Lamento não poder explicar-vos detalhadamente como é feito, porque não sou grande crocheteira mas na minha ignorância consigo ver que começa pelo cocoruto da cabeça.

A altura total é sensívelmente de 10 cm e penso que as asinhas serão feitas posteriormente.

Para concluir está engomada. Antigamente isso fazia-se com farinha tipo maisena mas tentei sentir-lhe o sabor e parece-me que foi "entesado" com alguma calda de açucar.

Sugiro-vos que os façam em fio dourado ou prateado e que enfeitem assim a vossa árvore de Natal.

Isto para quem faz questão de enfeitar sempre

a árvore de modo diferente...

Comecem é já para terem o material pronto para a montagem no princípio de Dezembro.

E por Deus não entrem no espírito natalício consumista já em Outubro, porque quando chegam a Dezembro já estão ansiosos

por se verem livres de tanta canção de Natal...

Bjocas da 3a

É cachecol, fita ou colar?

A foto de cima para adulto e é bifuncional

já que tanto enfeita como aconchega o pescoço e o peito.

Neste caso é para o escuro porque foi feito com trapilho roxo e preto tão na moda este ano.

Podem alegrá-lo aplicando algumas peças de bijuteria, contas e até botões grandes em tons de roxo ou cinzento que foi outra das cores eleitas pelos estilistas para o Inverno 2008.

O trapilho ou tirela como já vos disse é macio e barato e com um pouco de sorte conseguem-se comprar quantidades inferiores a um quilo.

Os colares que enchem as lojas que tenho visto

variam entre os 20 e os 30€, o que me parece um pouco absurdo.

Na segunda foto tenho a versão infantil que tanto pode ser colar, cachecol ou fita de cabelo.

Garanto-vos que tem encantado as minhas clientes mais novas.

A escolha da cor tem de ser mais criteriosa e não é fácil encontrá-las nos tons condizentes com a idade.

Dirigam-se ao Paga Pouco da vossa cidade e comprem a malha de seda em cores garridas cortem-na em tiras de mais ou menos 1 cm de largo e que depois de esticadas dão uma tirela maravilhosa.

Certamente que as ideias vos agradam e darão prendas de Natal originais e acessíveis.

Em próximas postagens sairão mais sugestões neste material.

Até lá aceitem bjocas da 3a

Ousem!!!

Se há algo de que me orgulho muito é de ser idiota.

Como já devem ter reparado a tirela ou trapilho continua em grande força este ano, principalmente em relação a colares e cachecóis que pessoalmente acho espectaculares para algum escândalo das minhas amigas da mesma idade que os acham "exóticos" de mais para quem acham que já devia ter juízo.

Considero o trapilho um material muito interessante por ser barato, agradável ao tacto e propício a trabalhos diferentes.

Como toda a bela, tem um senão! É terrível para as tendinites dos meus braços mas não desisto.

Fazia-me um certo nervoso não o aplicar em trabalhos para crianças mas ontem ao ver uma amiga comprar fitas para o cabelo da neta tive uma inspiração e resolvi criar algo de diferente.

Esta foi a primeira que fiz seguida de mais quatro para as outras meninas que estavam na mesma festa e que as adoraram.

Na verdade fazem um vistaço na cabeça das biscoitas!

Atrevam-se a ser idiotas e a criar «novidades diferentes».

Montes de bjocas da 3a

Aí está ele novamente!

Parece que foi ainda ontem que foi o Natal 2007 e eis que já temos à porta o de 2008.

Até há 16 anos atrás era a época mais bonita do ano para mim, mas a partida dos meus pais tirou-lhe todo o significado.

Passaram muito rápidamente estes dez meses de omissão, indiferença e alheamento total aos problemas do nosso semelhante.

As grandes superfícies já transbordam de símbolos natalícios esperançosas de melhorar as suas performances financeiras à custa desta súbita solidariedade que nos dão os dois últimos meses do ano.

Será que a profunda crise que vivemos, sem lhe ver o fundo no próximo ano, nos vai impedir de gastar insdiscriminadamente o pouco que temos?

Aqui vão duas sugestões para fazermos com bocados de trapinhos coloridos, enchermos de Sumacril e lambuzá-los de amor e ternura para os mais pequeninos.

Como são fofinhos os meus netos gostavam de os ter nas mãozinhas e até de chuchá-los o que não é problemático dado que se lavam com toda a facilidade.

Desejo que a sugestão vos agrade e se assim fôr deitem rápidamente mãos à obra que o tempo voa.

Bjocas da 3a

Para este ano já não dá mas...

Encontrei-as este ano num mercado de rua em Dubrovnik e foi a lembrança que trouxe aos meus amigos.

São as rocas de alfazema ou de lavanda.

A diferença é que são enormes e por isso ideais para pôr numa jarra que nos vai perfumar durante algum tempo.

Colhem-se os pés com as respectivas florinhas e amarram-se aos molhinhos como

se vê na foto.

Viram-se os pézinhos com todo o jeitinho

para cima, acomodando o melhor possível as florinhas dentro da "gaiola" e amarra-se logo abaixo, de modo a dar este formato de roca.

O fio que usei foi de algodão (um resto de linha de croché).

Para rematar a roquinha de alfazema fiz um trançado com uma fitinha de cetim a prender os pézinhos e acabei com um lacinho.

Aconselho-vos a antes de fazerem esta parte final, envolverem a roca num tule fininho que evitará a queda pouco simpática

das florinhas quando começarem a secar.

Se a roca fôr pequena e para usar nas gavetas evita que as encha de lixinho mesmo que perfumado.

As grandes das jarras tem o mesmo problema portanto o melhor é prevenir, além de que o tule lhes vai dar um toque mais romântico.

Divirtam-se na próxima Primavera e até lá ...força para aguentar o frio que aí vem!

Bjocas da 3a

Vamos aprender a pintar seda natural?

À primeira vista pode parecer complicado mas garanto-vos que é facílimo e obtém resultados maravilhosos.

A seda ideal é pongé nº 5 que colocamos estendida sobre uma superfície lisa e impermeável.

A seguir borrifamos a seda com água podendo usar para isso um daqueles frascos de limpa vidros. A intenção é humedecer o tecido todo, ligeiramente.

Dobramos o pano como se fôssemos plissá-lo

e aconchegamo-lo "arrepanhado" dentro duma caixa de plástico onde fique justinho.

Arranjámos umas seringas ou conta gotas velhos que enchemos com vários tons (um de cada vez) de tinta própria para sedas.

Pintamos como se vê na segunda foto.

Viramos com jeito o tecido dentro da caixinha sem deixar desfazer as dobras e tornamos a pingar mais côr.

Deixamos descansar o trabalho dentro da caixa durante um tempo para secar um pouco.

Estendemos a écharpe ao Sol para secar bem e depois passamo-la a ferro.

Para fixar bem a côr mergulhamos a seda em água com sal grosso, deixamos secar e tornamos a passar a ferro.

Para uma acabamento perfeito enxaguamos bem a seda em água corrente e depois passamo-la por uma água sempre fria com um pouco de amaciador da roupa.

Para a peça estar pronta basta deixá-le secar e passá-la pela última vez a ferro.

Tenho a certeza que se vão entusiasmar com os resultados obtidos com esta técnica.

Voltarei com outras de igual simplicidade.

Até lá uma bjoca da 3a