*reciclagens*-*artesanato*

Sunday, January 25, 2009

Vamos à prenda do Nogueira...
Sou uma filha única daquelas que irá morrer inconformada com esse facto tanto mais que também não tive filhos.
Tenho 2 netos lindos, de coração!
Deus para me compensar deu-me um núcleo de amigos, com defeitos como todos temos claro, mas que como irmãos de coração não podiam ser melhores...e ele há cada irmão!!!
Este Nogueira é um dos "xámuares", (amigo nos idiomas moçambicanos) que faz parte desse grupo há pelo menos 35 anos.
Conservar amizades com que se conta há tanto tempo é uma capacidade que principalmente os africanos tem.
O Luís faz 60 anos dia 30 e como bom amigo, é-o para os maus momentos e para as farras.
Resolveu juntar 90 amigos e aí ando eu a pintar 2 cenários enormes representando a cidade onde nasceu, e outro com Setubal, a que nos acolheu.
Para lhe poder oferecer algo de diferente, já que (como diria a minha mãe)só lhe faltam piolhos... resolvi criar e produzir esta peça em vidro fundido que penso irá aparafusar numa parede do escritório ou de casa.
Lembro-vos que o mundo da vitrofusão só tem por limite a nossa imaginação e é uma excelente maneira de reciclar vidro.
Esta peça foi toda executada com resíduos de vidraceiros.
A única coisa que tive de comprar foram as côres...
O forno que adquiri há uns 7 ou 8 anos está sempre aberto a novas aventuras.
A energia que necessita toda esta técnica é a parte de que não se deve falar mas...não há bela sem senão e pelo menos para mim a peça além de original está muito bonita.
Não desistam de usar a técnica que além de permitir produzir peças lindas e originais tem a capacidade de RECICLAR restos e
RECICLAR É URGENTE E FUNDAMENTAL.
Fiquem-se com bjocas da 3a






Sunday, January 18, 2009


Longe de mim armar-me em melómana...
Essa não é "a minha praia" embora adore música mas é pelo que me diz a um bichinho muito delicado chamado sensibilidade.
Cresci até aos 20 anos com o avô Manuel de quem herdei algum jeito de mãos e que me meteu um pouco na música.
Adorava a ária «Vesti la giubba» da ópera Pagliaci e fez questão de me explicar a admiração que devia ter pelos palhaços, neste caso por Canio que mesmo tendo descoberto que a sua esposa lhe era infiel foi para a pista de circo provocar gargalhadas, tendo certamente a alma rasgada.
Não sei se por isso tive sempre uma reacção de pena aos ver palhaços...complicações de humores femininos certamente...
Durante o ano que passou descobri que andei muitos anos a "trabalhar" no ramo sem o perceber.
Assim quando em Julho visitei a Croácia e Eslovénia na companhia de verdadeiras amigas (porque não irmãs escolhidas por mim que são as melhores?) ao entrar no quarto de Hotel em Dubrovnik olhei para o original pendurado na parede e prometi que plagiando-o tinha que o ter em casa para não me esquecer de deixar de ser palhaça a tempo inteiro.
Na primeira semana de 2009 para curtir mais distraída a maldita constipação, "fui-me à tela" e plagiei-o com este resultado.
Espero que gostem!
Perdoem-me a postagem algo melancólica mas hoje não me apetece ser palhaça...
Bjocas da 3a e que o necessário Inverno se torne menos inclemente já que andamos todos com algum bolor eh... eh... eh...

Tuesday, January 13, 2009


Colar medusa...

Chamei-lhe assim por me lembrar o capitel de uma das dezenas de colunas que sustentam antiga cisterna de Istambul onde tive o prazer de entrar em 91 ao som de gotas a cair como fundo da ária Nessun Dorma de Pavarotti. Momento mágico!
Mas voltemos à realidade e essa é um frio de
rachar.
Não está muito apetitoso para feltrar, mas a vaidade a isso obriga.
Comprei uma capa que preferia não fosse preta mas quem quer aproveitar os saldos sujeita-se.
Tentei reciclar uma gola de pele que tenho há 20 anos, mas está com alopécia aguda e encheu-me a capa de pelo branco.
Sendo assim tive que atacar a lã de merino e fazer estes rolos quase com dois metros para criar um cachecol doidão como eu.

O efeito é muito giro mas faltava-lhe o "pendant" e para isso nada melhor que uma boina, que é apetrecho de que gosto muito.
Depois de uma boas horas a feltrar o resultado são umas belas dores nos braços mas um conjuntoque mais ninguém tem e que vai fazer um vistaço.
Como as minhas alunas dizem que o frio vai continuar ganhem coragem e façam os vossos, porque além de tudo o mais enquanto feltram não tem frio.
Bjocas da 3a






Saturday, January 03, 2009

A Cobrinha da Sara
A Sara é a minha nova sobrinha neta e chegou há uma semana para alegria dos pais, avós e amigos.
Resolvi fazer-lhe para minha prenda de boas-vindas um brinquedo alegre, útil e original.
Esta cobrinha tem sensívelmente dois metros e é feita de rectângulos dos restos das minhas amigas modistas.
Todos os rectângulos tem 40 cm de
comprimento e as larguras dependem dos retalhos que arranjarem. Quanto mais coloridos melhor.
Como podem ver na 1ª foto uma ponta é afilada para fazer o rabo e a outra bifurcada para a cabeça com uma língua marota.
Quando os bébés são muito pequeninos é óptima para os rodear em cima da cama.
Ao começarem a gatinhar adoram esticar-se ao longo dela para apanharem uma côr mais atraente.
Quando começam a tentar sentar-se se dermos um nó e sentarmos o bébé lá dentro é espectacular para os equilibrar enquanto tem um rabito de sempre-em- pé.
Para a encher gastei um saco de "sumacril" que me custou 5€.
Conhecem alguma prenda mais engraçada, útil e barata do que esta?
Além de tudo o mais é uma lembrança boa para tempos de crise!...
Desejo que o Novo Ano vos traga tudo o que necessitam e um pouco do que desejam!
Bjocas da 3a